Não posso deixar que te leve O castigo da ausência,Vou ficar a esperar E vais ver-me lutar Para que esse mar não nos vença. Não posso pensar que esta noite Adormeço sozinho,Vou ficar a escrever, E talvez vá vencer O teu longo caminho.
Quero que saibas Que sem ti não há lua, Nem as árvores crescem, Ou as mãos amanhecem Entre as sombras da rua.Leva os meus braços, Esconde-te em mim, Que a dor do silêncio Contigo eu venço Num beijo assim.
Não posso deixar de sentir-te Na memória das mãos,Vou ficar a despir-te,E talvez ouça rir-te Nas paredes, no chão. Não posso mentir que as lágrimas São saudades do beijo,Vou ficar mais despido Que um corpo vencido,Perdido em desejo.
beijo, Pedro Abrunhosa
3 comentários:
tu é q tas bem poética !!! sim sr !
Que lindo! Não conhecia! Recebi o teu postal...Bom, emocionaste-me filha linda....
Podes estar longe, podes estar perto, tornas mágico quem amas: "É sempre mais verdade quando passas a tua mão pelo meu cabelo..."
Your's always
mamy
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Pelos visto, este post deu que falar!!! Recebi emails a perguntar o que se passava e se tinha novidades amorosas!! eheheh
Uma rapariga já não pode estar um pouco nostálgica e publicar um poema, que é logo bombardeada de perguntas impróprias. Meu coração anda bem, como sempre! E para que me conhece, sabe que não tenho por hábito sofre de paixão.
O meu futuro amor espera por mim, quem sabe se o encontro um dia destes...
Esclarecidos?! Espero que sim. Qualquer dúvida que persistir, não hesitem em contactar.
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