Duas marys em São José dos Campos, estado de São Paulo, BRASIL!!
27 de março de 2009
24 de março de 2009
Ilha Bela
Os portugueses (aqueles homens corajosos, com sangue de descobrimento a correr nas veias) chegaram a ilha Bela no ano de 1507. Os inov contacto chegaram este fim-de-semana. Ilha com praias lindas e a maioria delas quase virgens. Coberta de mata atlântica e bichos raros. Por falar em bichos vou falar-vos de duas espécies de mosquitos que não conhecia e tive o privilégio de conviver bem de perto. Tão de perto que me comeram viva! Borrachudos e Pernilongos. Os primeiros atacam de dia, os segundos atacam de noite. E eu faço alergia aos dois. Resumindo, não houve repelente que me salvasse, fui mordida indecentemente e fiquei toda inflamada em cada picada. Já comprei remédio para passar nas borbulhonas, para ver se paro de me coçar.
A malta juntou-se e alugou uma lancha ao capitão Wilson para passar o sábado a visitar as praias onde só se consegue chegar de barco. Muito bom, claro! Almoço numa praia de pescadores, nadar com os peixinhos, ver as casas dos famosos, apanhar um sol.. e uma chuva!! No regresso houve direito a cantares portugueses na lancha!
Visita à cachoeira dos três tombos (onde não entrei, porque já não estou habituada a águas frias) e na parte da tarde estivemos almoçar na praia do curral. Claro que quando demos contas já era hora de regressar.
Deixo o registo fotográfico...
Visita à cachoeira dos três tombos (onde não entrei, porque já não estou habituada a águas frias) e na parte da tarde estivemos almoçar na praia do curral. Claro que quando demos contas já era hora de regressar.
Deixo o registo fotográfico...
18 de março de 2009
Heaven I'm in haven
...abri o frigorífico, tirei um iogurte que comprei ontem, retiro a tampa, levo uma colher à boca.....
Meu Deus!!! como é possível alguma coisa ser tão boa!!!
Danone activia 0% maracujá! (ainda por cima 0% gordura...). tou viciada!
Vou esconder os que sobraram para o Pedro não os encontrar.(ehehehe)
16 de março de 2009
Fim de semana SJC
Como na sexta-feira se avizinhava uma gripe danada, foi clara a decisão de ficar em São José dos Campos.
Deitei-me cedo na sexta, com esperança de estar melhor no sábado. E acordei realmente melhor. Então, era sábado, estava a sentir-me bem melhor... que fazer?!!
Limpezas! Digam lá se não uma ideia brilhante? Não é o que apetece mesmo fazer num sábado de manhã?
Munida de um monte de produtos de limpeza passei a manhã a fazer máquinas de roupa, a limpar, desinfectar e a deixar bem cheiroso o meu quarto e casa de banho. Se a minha avó me visse diria que estou moça casadoira, de tão boa doméstica que estava!
Depois de almoço, tive que tomar uma atitude e arranjar coragem para ir até ao shoping. Isto porque a roupa que trouxe de Portugal está literalmente a desfazer-se. Não sei se será da qualidade da água aqui no Brasil... não sei, não sou expert na matéria. O certo é que precisava com alguma urgência de roupa.
Lá fui eu toda contente. Já não me lembrava da última vez que tinha passado uma tarde nas compras. Mas desta vez em brasileiro. Chego com uma lista de tops, calções e com sorte um bikini, quando entro no shoping reparo que as lojas estão com colecção de inverno. Casacões, camisolas de lã, botas, meias grossas, etc. “O QUE É ISTO?!!”
Estou no Brasil, um calor abafado lá fora e as lojas querem vender roupa de inverno? Ok!
Depois de uma inspecção rápida nas lojas apercebi-me que no meio dos casacos e calças quentes, eles colocam promoções das roupas de verão. Óptimo!!!
Num instante (que é sempre relativo...) consegui decidir o que queria, dirigi-me às caixas para pagar e então começa o desespero. Porque para pagar seja o que for (comida inclusive), os brasileiros pagam a crédito, parcelam 94x, pagam com 3 ou 4 cartões de crédito diferentes... Parece que estão a tratar de um crédito imobiliário cada vez que fazem uma compra.
Domingo foi dia de descanso total!
Acordar tarde, com direito a grande pequeno-almoço, ir comprar o jornal e as revistas semanais e tomar um café na explanada. Depois de almoço decidi ir dar uma volta à praceta que fica ao lado de casa (tenho que vos falar desta praceta que descobri há duas semanas...). Saí de casa e caíram duas gotas de chuva nesta cabecinha linda. Pensei vou na mesma, a chuva ainda vai demorar... eheheh!
Passados 2 minutos cai uma tromba de água e eu no meio da praceta já correr para casa. Fiquei completamente encharcada! Chego a casa a pingar!
Depois de trocar a roupa molhada fui ao cinema ver “Quem quer ser milionário”. Filme muito bom com história simples de sobrevivência e de amor genuíno. Uma esperança para aqueles que já não acreditam em histórias de amor verdadeiro (estilo eu!!!).
Para acabar o dia, jantar numa pizzaria deliciosa com direito a uma garrafa de Cabris tinto e um bom papo. Nada melhor para selar um dia tão gostoso.
Deitei-me cedo na sexta, com esperança de estar melhor no sábado. E acordei realmente melhor. Então, era sábado, estava a sentir-me bem melhor... que fazer?!!
Limpezas! Digam lá se não uma ideia brilhante? Não é o que apetece mesmo fazer num sábado de manhã?
Munida de um monte de produtos de limpeza passei a manhã a fazer máquinas de roupa, a limpar, desinfectar e a deixar bem cheiroso o meu quarto e casa de banho. Se a minha avó me visse diria que estou moça casadoira, de tão boa doméstica que estava!
Depois de almoço, tive que tomar uma atitude e arranjar coragem para ir até ao shoping. Isto porque a roupa que trouxe de Portugal está literalmente a desfazer-se. Não sei se será da qualidade da água aqui no Brasil... não sei, não sou expert na matéria. O certo é que precisava com alguma urgência de roupa.
Lá fui eu toda contente. Já não me lembrava da última vez que tinha passado uma tarde nas compras. Mas desta vez em brasileiro. Chego com uma lista de tops, calções e com sorte um bikini, quando entro no shoping reparo que as lojas estão com colecção de inverno. Casacões, camisolas de lã, botas, meias grossas, etc. “O QUE É ISTO?!!”
Estou no Brasil, um calor abafado lá fora e as lojas querem vender roupa de inverno? Ok!
Depois de uma inspecção rápida nas lojas apercebi-me que no meio dos casacos e calças quentes, eles colocam promoções das roupas de verão. Óptimo!!!
Num instante (que é sempre relativo...) consegui decidir o que queria, dirigi-me às caixas para pagar e então começa o desespero. Porque para pagar seja o que for (comida inclusive), os brasileiros pagam a crédito, parcelam 94x, pagam com 3 ou 4 cartões de crédito diferentes... Parece que estão a tratar de um crédito imobiliário cada vez que fazem uma compra.
Domingo foi dia de descanso total!
Acordar tarde, com direito a grande pequeno-almoço, ir comprar o jornal e as revistas semanais e tomar um café na explanada. Depois de almoço decidi ir dar uma volta à praceta que fica ao lado de casa (tenho que vos falar desta praceta que descobri há duas semanas...). Saí de casa e caíram duas gotas de chuva nesta cabecinha linda. Pensei vou na mesma, a chuva ainda vai demorar... eheheh!
Passados 2 minutos cai uma tromba de água e eu no meio da praceta já correr para casa. Fiquei completamente encharcada! Chego a casa a pingar!
Depois de trocar a roupa molhada fui ao cinema ver “Quem quer ser milionário”. Filme muito bom com história simples de sobrevivência e de amor genuíno. Uma esperança para aqueles que já não acreditam em histórias de amor verdadeiro (estilo eu!!!).
Para acabar o dia, jantar numa pizzaria deliciosa com direito a uma garrafa de Cabris tinto e um bom papo. Nada melhor para selar um dia tão gostoso.
10 de março de 2009
Parati
Mais um fim-de-semana que passou e a minha paixão por este Brasil continua a aumentar e a ficar cada vez mais um caso de amor. Foi com este sentimento que descobri a cidade de Parati.
Parati, é uma cidade colonial, de casas brancas baixinhas com portadas de todas as cores e ruas de pedra roliça. Recheada de artistas de rua, com muito movimento, muitos turistas, lojas, restaurantes muito acolhedores, cada um com um menu mais aliciante que outro, e bares sempre com música ou vivo.
Parati, é uma cidade colonial, de casas brancas baixinhas com portadas de todas as cores e ruas de pedra roliça. Recheada de artistas de rua, com muito movimento, muitos turistas, lojas, restaurantes muito acolhedores, cada um com um menu mais aliciante que outro, e bares sempre com música ou vivo.
Bastou perdermos-nos um pouco pelo labirinto das ruas do centro que rapidamente fomos identificados pelas pessoas. Perguntavam de onde éramos, respondíamos, de Portugal. A partir daqui, as pessoas passavam e cumprimentavam-nos, davam-nos os bons dias! ! “Bom dia Portugueses!” "Bom dia Brasileiros! "(respondíamos nós.)
No restaurante a galeria do engenho, comi o meu primeiro bobo de camarão. Bom... mas gostei mais da moceca do Rio de Janeiro.
Sábado fomos fazer uma viagem de escuna (barco que leva umas 35 pessoas) pelas praias desertas junto da costa. O dia foi passado a mergulhar do barco para uma água quente deliciosa, nadar com peixinhos de todas as cores, a ouvir e a cantar músicas brasileiras com a galera. Boa comida acompanhada de caipirinhas oferecidas pelo Júnior (tripulante do barco). Depois de um belo jantar argentino, com carne, vinho e sobremesa argentina, estava a pedir o meu café expresso curto, quando um casal se meteu mais uma vez com o meu sotaque. És portuguesa? Sou sim! E assim começou uma conversa de duas horas... Muito bom!
Domingo foi dia de aventura pela floresta tropical atlântica! Fomos de oníbus até Trindade. Trindade é onde a montanha encontra o mar. A manhã foi passada na praia com direito a banhos de sol e de mar. De tarde, como somos a nata das natas, pessoas destemidas, cheias de coragem lá fomos nós de peito feito explorar a floresta. Encontramos uns trilhos que nos disseram que iam dar a uma cachoeira. Valeu o esforço! O sítio era feito de verdes e castanhos fortes a água era gelada, não consegui entrar, deu mesmo só para molhar estes pezinhos lindos de princesa e apreciar a natureza.
Como o bilhete de regresso era para o final da noite ainda fomos tomar um banho ao hostel e jantar. Fomos despedindo-nos das pessoas com quem nos fomos cruzando ao longo do fim-de-semana. “Boa viagem portugueses! Voltem sempre."Claro que
voltamos, brasileiros!"
6 de março de 2009
Povo Brasileiro
Todos os posts que tenho feito são sempre de grandes dias passados a curtir este pais maravilhoso. Se passo a ideia de estar muito feliz a viver ao máximo esta etapa da minha vida, ainda bem, porque é mesmo isso que se passa!
Mas como boa portuguesa e rapariga um pouco viajada, também tenho de dizer que este povo dos trópicos, tem uma maneira de ser bem relaxada. E se no início tudo é muito bom... agora começo a perceber que se calhar um pouco de rapidez nestes brasileiros não fazia mal nenhum a este país.
Vejamos:
Quando me sento no café onde vou todos os dias e peço o meu expresso curto, bem posso ler uma revista inteira, porque o expresso só chega depois. O bom da coisa, leio revistas muito interessantes sobre o Brasil.
No escritório da empresa é necessário comprar mobiliário novo, as senhoras arquitectas que ficaram de dar orçamentos, telefonam quase todos os dias para combinarem reuniões comigo. E eu pergunto. Para quê reunir, se já expliquei o que queria, quantidades, materiais, etc.? A muito custo caí na asneira de marcar então mais uma reunião com a senhora arquitecta para falarmos mais uma vez sobre o mesmo assunto.
Quando a senhora deu conta já eu estava acompanha-la à porta. Ela não resistiu e disse: “Oi Sandra, você é bem rapidinha. Nossa!”este nossa tem que ser lido noooooooossa. O bom da coisa... não sei!
Por outro lado os brasileiros, são muito simpáticos, na generalidade, e fazem tudo para conseguirem satisfazer quem os procura. Seja a nível profissional ou casual. Não gostam de dizer não, existe sempre uma maneira de contornar a situação... é lindo quando eles dizem... “olha, na realidade não vai dar, mas...”
Mas como boa portuguesa e rapariga um pouco viajada, também tenho de dizer que este povo dos trópicos, tem uma maneira de ser bem relaxada. E se no início tudo é muito bom... agora começo a perceber que se calhar um pouco de rapidez nestes brasileiros não fazia mal nenhum a este país.
Vejamos:
Quando me sento no café onde vou todos os dias e peço o meu expresso curto, bem posso ler uma revista inteira, porque o expresso só chega depois. O bom da coisa, leio revistas muito interessantes sobre o Brasil.
No escritório da empresa é necessário comprar mobiliário novo, as senhoras arquitectas que ficaram de dar orçamentos, telefonam quase todos os dias para combinarem reuniões comigo. E eu pergunto. Para quê reunir, se já expliquei o que queria, quantidades, materiais, etc.? A muito custo caí na asneira de marcar então mais uma reunião com a senhora arquitecta para falarmos mais uma vez sobre o mesmo assunto.
Quando a senhora deu conta já eu estava acompanha-la à porta. Ela não resistiu e disse: “Oi Sandra, você é bem rapidinha. Nossa!”este nossa tem que ser lido noooooooossa. O bom da coisa... não sei!
Por outro lado os brasileiros, são muito simpáticos, na generalidade, e fazem tudo para conseguirem satisfazer quem os procura. Seja a nível profissional ou casual. Não gostam de dizer não, existe sempre uma maneira de contornar a situação... é lindo quando eles dizem... “olha, na realidade não vai dar, mas...”
Em São Paulo todo o atendimento em qualquer estabelecimento comercial é completamente dedicado ao cliente. Nisso eles estão bem à frente dos europeus. São incansáveis na satisfação do cliente, sem serem chatos!
Vou continuar atenta às particularidades deste povo!
4 de março de 2009
Sampa
O fim de semana foi passado em São Paulo. Fomos ao churrasco de inauguração da casa da Rita Amaro e do João!
Foi bem tranquilo, deu para conhecer mais um pouco de São Paulo, descansar um pouco, e aproveitar ao máximo o parque de Ibirapuera.
Passear na Rua Augusta e na Rua Óscar Freire e ver as lojas de marca de São Paulo. As pessoas de São Paulo vestem muito bem, com classe e estilo. São as mais parecidas com as europeias. Sim, porque por onde andei, os brasileiros têm uma maneira muito peculiar de vestirem!
Fomos jantar a um restaurante muito peculiar, "Santa Gula" em Vila Madalena, muito bom. Passamos por um bar com um samba muito gostoso, mas estava cheio, cheio... fica a sugestão: Ó do Borogodó.
E foi assim que passou mais um fim de semana, e mais uma vez lá voltamos nós aos campos. ehehe
Foi bem tranquilo, deu para conhecer mais um pouco de São Paulo, descansar um pouco, e aproveitar ao máximo o parque de Ibirapuera.
No domingo fui passear até à zona da Sé (uma zona de mendigos, com um cheiro terrível!), encontrámos na zona da Liberdade, que é como quem entra no mundo asiático. Lojas, bancos, McDonalds, tudo em Japonês!! Não tinha noção da quantidade de japas em São Paulo. São imensos.
Fomos jantar a um restaurante muito peculiar, "Santa Gula" em Vila Madalena, muito bom. Passamos por um bar com um samba muito gostoso, mas estava cheio, cheio... fica a sugestão: Ó do Borogodó.
E foi assim que passou mais um fim de semana, e mais uma vez lá voltamos nós aos campos. ehehe
Todas as vezes que saímos de São José dos Campos, sinto que somos os primos do campo que vão visitar os primos da cidade!!! Mas somos muito muito felizes aqui no campo, com as vaquinhas e mosquitos, trovoada e muito calor.
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