30 de junho de 2009

alguém explica

397g??

Chopp


Flores anónimas


26 de junho de 2009

Cheiros, hormonas e açucar

Ontem o dia não foi muito bom, porque chovia, porque o café não ajudou a dor de cabeça a passar e porque as minhas hormonas estavam ao rubro, como quem diz, completamente descontroladas. O que implica que o meu olfacto se apure. Tudo cheira 50 vezes mais do que o normal. Qualquer cheiro fica pesado e leva-me a uma agonia constante. NÃO, NÃO estou grávida! Isto acontece-me ao longo dos anos. Para terem uma ideia, nem o meu próprio perfume aguento. Continuando.
Como o dia estava a ser difícil, nada melhor que entrar numa pastelaria e encher-me de doces. Açúcar para a menina. Sem qualquer sentimento de culpa, sem pensar nas consequências. Comer todos os bolos que me apetecesse, era o objectivo. Chego ao balcão da secção dos doces e escolho um empregado para sacrificar. Porque? Porque começo numa ponta da vitrine a perguntar o nome de todos os bolos e de que é que são feitos. Sim. Já que me vou empanturrar em açúcar, ao menos que haja algum critério de selecção. Começo. “Como se chama esse?” e “o que leva esse?” e “e esse?” “ e esse?” O moço chega a um ponto em que já não me consegue acompanhar e chama a responsável da pastelaria. Vem uma senhora super simpática com um chapéu de cozinheiro enfiado na cabeça e fica ela responsável de me responder sobre todos os bolos que estavam na vitrine. Então chegamos a uma secção de bolos com um aspecto um pouco duvidoso e ela esclarece que esses eram os bolos de Tentúgal. E eu, “Tentúgal?!” não se pareciam nada com os bolos de Tentúgal, acreditem. Mesmo ao lado estavam os bolos de Sta. Clara. Eu já me ria. Voltava a boa disposição. Aponto para os que estavam ao lado dos bolos de Sta. Clara e a senhora de chapéu engraçado e super simpática responde, “esses são os bolos de Coimbra.” “Coimbra?” respondo eu. “Eu sou de Coimbra! nasci e estudei em Coimbra e nunca vi nada parecido com esses bolos.” A senhora desatou a rir. Ria-mos as duas. Ela disse-me que eram os preferidos dela. Acabei por escolher um pastel de nata (não se pareciam aos nossos, mas como me garantiu que eram feitos de leite condensado, na altura pareceu-me uma bela opção. Paguei e sai da pastelaria com o bolo na mão. Ok. Vamos lá então à primeira dentada. Urrrrrrr... Nooooooossaaaaaaaa!! O pastel sabia-me a sabão.(mais uma vez as hormonas a funcionar) Puta que pariu. Eu que só queria açúcar. Agarrei no pastel e lixo com ele. Devia ter escolhido os de Coimbra, pensei.
Chegou a hora de jantar e como não tinha apetite (mais uma vez repito, que não, não estou grávida), optei por ir ao cinema. Fui ver (aqui traduziram para Minhas Adoráveis Ex-namoradas), versão original, The Ghosts of Girlfriends Past. Recomendo a muito boa gente, especialmente ao universo masculino.
O fim do filme é super previsível e lamechas, mas a historia acaba por ser interessante de tão comum que é. Eu já vi e levei o recado para casa.
Mais um café depois do cinema e finalmente a dor de cabeça passou. Dormi que nem um anjinho papudo!!

30 dias

Faltam 30 dias para acabar a minha aventura no Brasil. Não foi um bom dia, hoje!

25 de junho de 2009

Dia bom

Hoje o dia foi bom. De Portugal soube que avó Rosa está a recuperar bem e já falta pouco para sair do hospital (beijinho muito grande para ti, avó!), soube também de uma noticia muito boa de uma amiga (fico feliz de teres partilhado comigo... e desejo as maiores felicidades!!). No trabalho, consegui finalmente terminar a saga com a Telefónica e em princípio tenho o problema resolvido e no meio disto tudo tenho uma imagem na cabeça. Uma bebe linda na paragem de onibus, mamava no peito da mãe, só conseguia deslumbrar um olhito lindo da criança da cor dos brasileiros. Olhei para ela, e ela fixou nos meus olhos, sorriu. Não lhe via os lábios, mas o seu olho rasgava um sorriso lindo. Não tinha câmara fotográfica para registar o momento, ficou gravado naquele sítio, onde colocamos as lembranças boas.

22 de junho de 2009

Visita em São José






pois tá claro!

20 de junho de 2009

o que é isto?

Depois de uma semana agitada no trabalho, nada melhor que aproveitar o resto do sol e ir até à costa contemplar o mar. Dou comigo a fazer uma viagem de uma hora só para poder ir cheirar a imensidão do mar. Enquanto passo pelos montes verdes deste Brasil dou comigo numa nostalgia irritante. Será que vai ser a ultima vez que por aqui passo, pergunto-me. Baixo o vidro para poder respirar o cheirinho bom da terra acabada de ser mexida, sinto a brisa suave que me aquece o corpo e sinto saudades de tudo o que já vivi aqui no Brasil. Huuummm... Não sei não, falta um mês e seis dias para ir embora e já começo a sentir falta de tudo o que já vivi aqui. Tenho que perguntar ao meu gestor, Várzea, se o seguro da Aicep cobre psicanálise, daquelas com direito a drogas duras para ficar completamente anestesiada e não sentir falta de uma coisa que ainda nem acabou.

de seu nome Maria




A Maria nasceu quase há dois meses. Ainda não a conheci pessoalmente, mas quero muito sentir o cheirinho da Maria rapidamente. Ainda não a conheço e sinto um amor enorme por esta bebe linda. Esta tia emprestada está com muita vontade de te conhecer, minha linda... já só falta um bocadinho. Entretanto, obrigada Nini e Óscar pelo presente que recebi aqui em São José.

15 de junho de 2009

parada GAY em são paulo



final de semana



11 de junho de 2009

10 de Junho e o jogo da velha

No meu primeiro dia de Camões a trabalhar tenho uma missão, ir ate aos escritórios da Telefónica em SJC, para formalizar uma reclamação. Nem vou entrar em detalhes sobre o serviço da Telefónica.
No meio de uma chuvada entro no edifício e fico uns segunditos a observar, não esperava nada daquilo num edifício de uma operadora de telecomunicações. A questão era mesmo que não tinha muito por onde olhar... parecia um pavilhão mas sem nada dentro. Deslumbro duas senhoras atrás de um balcão e lá vou eu a pingar, perguntar onde é que era o atendimento a empresas. Resposta: não tem! (já nem me espanta). Continua uma das senhoras, mas você pode sempre ligar o 0800, mas isso, minha querida, eu já fiz, não me adiantou de nada e é por isso que estou aqui. Tentei explicar que já tinha uma série de protocolos nessa tal linha 0800 e a minha linha continuava bloqueada. Preciso mesmo de falar com alguém responsável. Não tem!
Acho que abri os olhos, como faço quando estou prestes a passar-me da cabeça, e uma das senhoras diz: Você pode é discar 2, jogo da velha e falar com a operadora. 2, JOGO DA VELHA?!!!! Começo a sentir uma vontade indescritível de me rir, já estava por tudo, tento controlar-me e digo: 2 eu sei o que é, mas jogo da velha não estou a ver!
Resposta: você disca o 2 e depois disca o jogo da velha (mas esta frase num tom mais alto).
Ok, sra da Telefónica, eu não sou surda, só não sei o que é o jogo da velha.
Então num acto de misericórdia, uma pega numa calculadora a outra num telefone e ambas mostram o número 2. (certo sras da Telefónica, tecla dois, isso eu aprendi na escolinha, mas muito obrigada na mesma!)
Pronta para ver a “luz”, mostram-me a tecla do jogo da velha. #
AAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHH! Ok! O cardinal é o vosso jogo da velha, agradeço o esclarecimento, rodo nos calcanhares, e vou embora sem nada resolvido (o que também já não me espanta). De volta à rua onde continuava a chover, mas agora com mais intensidade e eu de sorriso na cara ainda a pensar no jogo da velha...

10 de junho de 2009

São Paulo




Cada fim-de-semana que passo em São Paulo a descoberta é constante, as vivências são sempre únicas e a vontade de voltar não passa nunca.
Estive num bar, de seu nome Skye com uma vista deslumbrante para a cidade. Ambiente exclusivo, pessoas bonitas de todas as nacionalidades, ouve-se falar em inglês, francês, alemão, um mimo para os ouvidos depois de tantos meses a ouvir “brasileiro”. Poder beber um red summer punch num sofá branco perto da piscina e apreciar a vista!
Depois ter o luxo de poder tomar um café, mas um café digno do nome. Novamente em ambiente exclusivo no Santo Grão.
Outro ambiente nada exclusivo, mas que me deixou... transtornada (não é a palavra certa)... admirada a puxar o espanto (é mais isso), foi a entrada num clube, de seu nome Vegas. Completamente GLS (Gay, lésbicas e simpatizantes!) até aqui tudo bem, não tenho nada contra, o problema era a confusão... não percebi nada daquilo, um gato a comer outro gato, uma gata a comer outra gata (mais uma vez digo que até aqui, cada um sabe de si, tudo bem!), mas depois o gato que comia gatos, passou para as gatas, as gatas que se esfregavam umas nas outras passavam para os gatos, a musica a bombar, aquele electrónico que entra no cérebro e rebenta com os neurónios. Ok!
Tá na hora de ir embora, entrar no táxi, tirar os sapatos, porque os pés gritavam de tantas dores... chegar a casa para umas horitas de descanso.. sr taxista! espere.. tenho que encontrar os sapatos..oi! seu pé cresceu? (resposta do sr. taxista!) foi! o pé cresceu e eu de rabo pró ar procurando os sapatos...

Mais um fim de semana em São Paulo!