14 de julho de 2009

Nada que uns fones não resolvam

Perguntavam-me no outro dia, se onde moro é tranquilo, se se ouve os vizinhos, se é muito agitado o movimento no prédio. Respondi, que tirando uma vez, em que o casal da frente resolveu discutir no Hall dos elevadores (e a discussão foi brava, com choro, berros e gritos), é super tranquilo. Nunca ouvi barulho nenhum.
Pois nessa precisa noite, em que respondi que nunca tinha ouvido barulho nenhum de especial, acordo com uma senhora aos berros, aflita.
Naqueles segundos em que o cérebro ainda esta meio a dormir e meio acordado a percepção que tive foi de que alguém, de espécie feminina, precisava de ajuda. Claro que a minha solidariedade feminina, fez com que me aprontasse a levantar para socorrer a criatura que berrava.
Quando estou já para sair da cama, e quando o Tico e o Teco também decidiram acordar, faço atenção aos berros e... espera lá, isto não são berros de alguém a precisar de ajuda. Isto é mais do género,” meu Deus que noite louca que estou a ter”.
Ok. Sandra. Volta-te a deitar porque quem berra assim não deve querer ser incomodado. Pois.
Mas eu deito-me e os berros continuavam... aaaaaaaiiiiii (berrava ela)
Eu coloco uma almofada em cima da cabeça. Aaaiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii (continuava a mulher)
Mais uma almofada em cima da cabeça. aiiii, aiaiiii, aaaaaaiiiiiiii.
Assim não dá! Pela Santa Aparecida. Não há solidariedade feminina que aguente. E a mulher continuava. AIAAAAAAIIIIIRRRRRR.
Eu em desespero procurava os meus fones, lá os encontrei perdidos no meio da cama. Coloco um, depois o outro. Assunto resolvido.

2 comentários:

cmsr disse...

:)

Nocas disse...

=D HAHAHAHAHA!! Como te percebo!

Uma das melhores invencoes de sempre, tens toda a razao!
Benditos Headphones!