27 de fevereiro de 2009

Rio de Janeiro II

Os dias e as noites passaram a voar. Era muita diversão, muito Carnaval para festejar. Nem deu para perceber se o chão da sala dos inovos do Rio era muito duro ou não. Dormi 3/4 horas por dia para poder aproveitar ao máximo a cidade maravilha.
A casa fantástica (de uma senhora viúva, que insiste em não mexer nas coisas do falecido, acho k o espírito do falecido ainda anda por lá!!) fica a 5 m a pé da praia de Copacabana. 1ª coisa a fazer, dar um mergulho no mar. Fomos com a Catarina, C12 que já acabou o estágio no Rio, direitinhos à praia. Uipiiiii.. areia, muito calor, "bora" cair nesse mar. Tirar a roupa, largar as havaianas, mar ai vou euuuuuuuuuuuu....
Ups! O que é isto?!!! Água suja e fria?!!
Ok!
Solução: um belo banho de chuveiro de agua salgada que estão espalhados pela praia toda.

Carnaval no Rio é feito de “blocos” espalhados pelas principais avenidas da cidade. Um bloco é um conjunto de pessoas todas a sambar e a pular atrás de um camião com música. O 1º em que entrei foi a loucura total. A temperatura aumentava, os corpos todos colados a transpirar ao ritmo de um samba bem gostoso. Houve alturas que os meus pés nem tocavam na chão de tanta gente a apertar e a dançar ao mesmo tempo. Num minuto estava toda transpirada, completamente molhada, mas sempre a sambar e a curtir a folia, pelas ruas de Ipanema.

Por onde andei
Lapa, para sair à noite. Fica perto dos famosos aquedutos do Rio, com bares típicos com música ao vivo e muita gente, muitas barraquinhas de caipirinhas de todas as cores, cheiros e sabores. Devo dizer que experimentei bastantes (temos que ir conhecendo, não é?). Acabei a noite na praia a ver o nascer do Sol. Foi muito estranho... porque foi a 1ª vez que vi o nascer do Sol, no Mar. E que tal uma banhoca às sete da manhã? Bora!!




Feira hippie, em Ipanema. É muito conhecida há muito tempo, com barraquinhas cheias de artesanato típico do Brasil. Lá se foi uma manhã nas compras. Com direito a almoço no restaurante garota de Ipanema.


Sta Teresa. Para chegar lá temos que subir o morro de bonde e quem vai de fora bem agarradinho não paga. Chegando lá em cima foi mais Carnaval, mais caipirinha e para almoço, uma moceca de camarão di-vi-nal! Foi a minha 1ª moceca e fiquei fã!!!




Já era segunda de Carnaval, onde vamos passar a noite? Rio, Carnaval, calor, folia... SAMBÓDROMO!!! Óbvio! Por 50R comprámos bilhetes para o sector 6, na candonga, mas o brasileiro veio até à entrada para garantir que entrávamos. E ainda bem que veio, porque o caminho até lá chegar foi bem estranho. Estranho quer dizer, com casas muito degradadas, pobres e com pessoas muito desfavorecidas.
E depois... depois foi uma emoção única, que me deixou toda arrepiada. Eu, Sandra Salomé, no sambódromo do Rio de Janeiro! A ver a mangueira, salgueiros, imperatriz e a Portela a desfilarem... Fiquei com a Portela no coração! Viva portela!
“Meu coração guerreiro, é raça, é filho desse chão....”

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